O Sol invade dentro da noite cerrada
no silêncio o calor imenso sufocante
na tv do quarto imagens embaralhadas
num cenário desarmado
em mau contato
formigas e moscas tontas
em favas abelhudas
se cobrem de livres melindres
dos vasos secos
pálidos
e se debulham
em fragmentos ásperos
e se coçam
acasalados
streptococus
sobem
pelas pernas
ferozes blocos
em bacanais
se abrindo em erisipelas alérgicas
sedentos pra subir
em sangrias desatadas
(um rastro vermelho inflama
a área) se fustigam
de olhos semiabertos
o sono cansado e assanhado
com as crias bacterianas
virulento pensa e arrisca:
- Cantil mágico
anilado e neurótico
por que não esgotas
no colapso do grande ponto
o derrame na pausa branca?
- É PROIBIDO AZULAR EM PAZ -
Marlene Vieira Perez - MPerez
em 19/10/13
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