quinta-feira, 23 de julho de 2020

"Nunca"

Bom dia amigos,

hoje, nessa quinta-feira de muito sol e calor em Florianópolis, proclamo o meu texto "Nunca".

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Como comprar o meu livro "Boca de Mulher"

Boa tarde queridos leitores...

Hoje venho aqui comunicar a vocês, como pode ser adquirido o meu livro.
No site da Editora Insular, eles enviam para todo o Brasil!



É só clicar AQUI.

Fico esperando fotos de vocês com a suas cópias!

Obrigada!

terça-feira, 23 de junho de 2020

Boca de Mulher

Olá amigos,
Meu primeiro livro já está disponível para compra!

Fico muito feliz em anunciar essa nova etapa da minha vida, aqui, em um local tão especial para mim e os meus leitores.

O livro pode ser comprado no link: http://loja.insular.com.br/shipping.php
E também no endereço: R. Antônio Carlos Ferreira, 537 - Agronômica, Florianópolis


 




terça-feira, 9 de junho de 2020

Festa! de Marlene Vieira Perez


Meu Livro - Boca de Mulher

Oi pessoal!
Em primeira mão, estou apresentando a vocês a capa do livro "Boca de Mulher" que vai ser lançado no dia 19 de junho, pela Editora Insular, de Nelson Rolim de Moura.
Aos interessados, segue o link para a compra:

Antecipo agradecimentos a todos que me ajudarem no início dessa jornada, pois muitas surpresas ainda virão... Enquanto eu estiver viva eu prometo... Após minha passagem, conto com um médium para receber os escritos dos próximos livros 😆






terça-feira, 10 de março de 2020

Cristo Homem




Cristo Homem
brasileiro
das favelas
cracolândias
das ruas neste eterno inverno
(O que fazemos com eles? Uma vela?)
Cristos da África
Somália
Palestina
Síria
Israel
(Cantemos em silêncio ecumênico?)
Cristos sem pátria
à margem da vida
em guerra deflagrada e fria?(Uma Ave
Maria?)
Eu faço uma poesia, prometo, bem linda!
E vocês que tal cantar aquela oração de S. Francisco?
Se for possível
ao som de violinos??

Marlene Vieira Perez

Nó sem Ponta




Com um nó na garganta
faço jus ao teu silêncio
e agradeço todas as palavras
intensas e formais
guardadas para sempre
na redoma da mente
com unhas e dentes

Com nó na garganta
eu te traduzo o código do meu sono aparente
e te propago aturdida
as sensações dos meus sentidos de vida
e te convido
a assistires mudo e desperto
o vídeo- tape do meu mundo desvirado
e te desafio ao vivo a me acordares
a desatar o laço do orgulho
e a me inaugurares mulher por dentro
sem monumento
altar
registro
a me despires do hábito
a me provares sem medo e limites
na língua
na pele salgada
nas entranhas sublimes e amargas
a me cuspires nua
e a te enxergares envenenado
nesse escarro...

Com um nó na garganta
eu te encorajo a dormir comigo
a rolar na cama imunizado
contra os pesadelos da insônia
a amarrar os preconceitos
com um nó sem ponta
numa só garganta
unida e livre
para o sonho

Marlene Vieira Perez

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Sol Poente





Para vocês, o poema SOL POENTE

A música ao fundo é de Chico Buarque, "Eu te amo"

Ressurreição- Marlene MPerez

O Conflito



Hoje venho apresentar o poema O CONFLITO.Minha autoria, gravado pela parceira de trabalho, Aline Sandoval, que está me ajudando nesta etapa de retomada da minha arte

Dica de Livro


Atenção pessoal, recomendo esse livro sobre a DITADURA do autor Nelson Rolim de Moura, para aqueles que me solicitaram o que eu sabia sobre o assunto, taí a dica. MPerez

Não esquecemos a DITADURA
Memórias da violência
Nelson Rolim de Moura
Editora Insular/2015

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Poesia Triste

Longa Viagem- Marlene Vieira Perez


                                                                                                                  
LONGA VIAGEM



Cheguei, vim de uma longa viagem.
de 80 anos, eu me lembro da festinha meio
gorada ...
Vejamos o que me ficou na cachola:
O meu bolinho foi simplesinho
A vela da velha se perdeu no caminho
ficaram apenas 4 gravetinhos apagadinhos
só 1 acendeu sozinho
Assoprei rapidinho                      
Estufei a bochecha como um balãozinho
nunca tive festinha de aniversário em criança
babava na janela olhando a vela acesa da
menina feliz
cresci de repente e me perguntei
por onde andavam os 79 gravetos da minha
fogueira
ainda acesa?
Sem gargalhadas em sinal de respeito me benzo
morreram num acidente de percurso
ah é...e eu não vi, não senti
e me deixaram aqui tão arcada
a sorrir pelas madrugadas
sem amigos, sem família, sem vizinhos
mas claro senhora, todos estão ao telefone!
e eu ainda com mania de flores
me perdi no jardim...
saudades da secretária eletrônica
dos meninos no quintal...
- foram embora, senhora! 
Então fiz um único pedido àquela velinha:
que voltem os meus meninos
aqueles santinhos endiabrados
quebrando os cristais e colocando fogo nos
armários...
Já estou com 81 anos
e eles não voltaram... 



Foto dos meus meninos: André com 5 anos, Carlos, 4 anos e Augusto, 3 anos.