ARRE! URRA!
Há homens que saem por aí falando sério
Gritam até revolução...
Com cara de pudim e filé-minhon
Outros que por terem a “cara”
Já toda revolucionada
Ao menos no discurso
Falam deliciosamente um pouco de nada
Fico olhando num canto
Os dois tipos de homens
E brinco com as variações do meu ser
Como pudim e digo:
ARRE! URRA!
Não podemos sofrer assim...
E quando realmente sofro
Encolho-me todinho
Em volta do travesseiro
E quem chegar primeiro
Terá o meu amor...
Não me sensibilizo em convulsões
Uma paz serenou na aflição
E da minha frieza tirei serenidade
Não tenho enxaquecas de responsabilidade
Meus deveres são passa-tempos
Brinco com eles de homem sério
Como quando garoto
Entrava na brincadeira de casinha
Para ser o marido...
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