Virada
eu ando tão apagadinha
mancando
curvada
a um peso descomunal
do passado?!
corro na praça
descompensada
acho que é medo
dos desencantos
inesperados encontros
o coração bate fraco
desconsolado doi, doi
me consolo na virada
da poesia piada
e me espanto de não dormir
à noite comemoro
rindo rindo rindo
de mais um dia
longe dos calafrios hediondos
tomo um calmante para acudir
meu pranto
eu ando tão apagadinha
mancando
curvada
a um peso descomunal
do passado?!
corro na praça
descompensada
acho que é medo
dos desencantos
inesperados encontros
o coração bate fraco
desconsolado doi, doi
me consolo na virada
da poesia piada
e me espanto de não dormir
à noite comemoro
rindo rindo rindo
de mais um dia
longe dos calafrios hediondos
tomo um calmante para acudir
meu pranto
Gostei!
ResponderExcluirMuito bonito. O verdadeiro poeta de alguma maneira sempre baila, seja da dor ou alegria. E bailar sempre nos faz mais feliz.
Obrigada amiguinha, vc está certa, criar um poema é bailar com a música que vem de dentro
ResponderExcluire dançar nos versos mágicos que nos revelam do avesso, há um alívio na catarse implosivsa
que vai se expandindo no embalo da rima, parece nos esgotar do peso, a fonte é contínua,
brota logo um novo olho d'água e desaguamos em nova poesia....MPerez